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na maioria das vezes, quando escrevo sinto-me cansada. um cansaço aprazível. talvez "cansaço" não fosse a expressão correcta. fúria. impetuosidade. o coração bate com força. sinto a mente trepar. o sangue sobe. as mãos gesticulam uma dança como se, por meio dos movimentos, pudesse encontrar a palavra destinada.
como se estivesse a correr em direcção a um objectivo inédito e de suma beleza. e que está lá, a minha espera. o desafio é conseguir lá chegar com sucesso merecido e absoluto. é só meu. porque, de forma absoluta, sou eu a criadora. lindo! imaginam esse sentimento? compartilham-no?
e que felicidade quando chego lá, no fim! euforia. plenitude. realização. completa. nunca conseguirei descrever, vez alguma, essa sensação de terminar um poema, uma prosa, ou um texto outro qualquer... deslumbramento? êxtase? trepa-me meigo pelo coração apaixonado...
depois volto ao início. acaricio a obra. é minha obra. moldo-lhe as arestas por entre os meus dedos e o dédalo dos meus sentimentos. beijo-lhe as estrofes. depois, muito intimamente, cada verso. cada palavra. cada letra. chego a tocar-lhe a alma… a minha própria. a ínfima centelha. somos uma unidade. para que fique minha obra, definitivamente. para que me pertença… não por posse simplesmente - também -, mas por felicidade, por conceber algo com um prazer indescritível. ali deixo o meu coração timbrado.
na maioria das vezes, quando escrevo sinto-me cansada. um cansaço aprazível. talvez "cansaço" não fosse a expressão correcta. fúria. impetuosidade. o coração bate com força. sinto a mente trepar. o sangue sobe. as mãos gesticulam uma dança como se, por meio dos movimentos, pudesse encontrar a palavra destinada.
como se estivesse a correr em direcção a um objectivo inédito e de suma beleza. e que está lá, a minha espera. o desafio é conseguir lá chegar com sucesso merecido e absoluto. é só meu. porque, de forma absoluta, sou eu a criadora. lindo! imaginam esse sentimento? compartilham-no?
e que felicidade quando chego lá, no fim! euforia. plenitude. realização. completa. nunca conseguirei descrever, vez alguma, essa sensação de terminar um poema, uma prosa, ou um texto outro qualquer... deslumbramento? êxtase? trepa-me meigo pelo coração apaixonado...
depois volto ao início. acaricio a obra. é minha obra. moldo-lhe as arestas por entre os meus dedos e o dédalo dos meus sentimentos. beijo-lhe as estrofes. depois, muito intimamente, cada verso. cada palavra. cada letra. chego a tocar-lhe a alma… a minha própria. a ínfima centelha. somos uma unidade. para que fique minha obra, definitivamente. para que me pertença… não por posse simplesmente - também -, mas por felicidade, por conceber algo com um prazer indescritível. ali deixo o meu coração timbrado.
porque - e digo-o com toda a euforia e felicidade -, minhas senhoras e meus senhores, há coisas que nos estão destinadas…
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boa tarde e bom trabalho.
boa tarde e bom trabalho.
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3 comentários:
ÉS INCRIVEL, TENS EM MIM UM FÃ. O Q ESCREVES É INCRIVLMENTE BONITO. TEU ADMIRADOR. C.S.
Escreves com fúria. Sentimentos, quaisquer que sejam, de uma beleza extraordinária. Fazes arte. Estou fascinada pela tua escrita.
Solange Alheira.
É o que Deus deve ter sendido quando pousou o pincel com que delineou o Mundo, em sete dias... De caneta na mão, não és tão diferente dele... C.Nascimento
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